segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O amor esqueceu de me amar...

 A reciprocidade e a constância, os grandes males do amor moderno! 

Se nos jogarmos no abismo das casualidades, nos sentimos ocos, vazios, sem grandes sensações de viver, apenas o momentâneo, raso.. sem grandes toques ou profundidades. 

Mas, se amarmos profundamente, mesmo que seja por um dia ou uma semana, o assustar tá para os afetos, tal qual está o óleo repelindo a água. 

Mesmo que esse aprofundar-se nos torne vivos, trêmulos, amantes.. 

O amor, se esqueceu de me amar! Logo eu, uma romântica incurável... que vivo no vaganear de Cazuza em querer a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. 

Quero me sentir ardente, trepidante, viva! 

Hoje não tem Beatles por aqui.. apenas sofrência de amar, tal qual as doses que fazem doer à brasileira. 

Tal qual Vinícius, num que seja eterno enquanto dure, pena que tem durado cada vez menos...

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